Isso foi nos anos sessenta. Zé de Ciço, caba da peste do Cariri, era devoto do padim Ciço e já tinha batizado quase todos os meninos com o nome de Cícero, em homenagem ao santo do sertão. Era “Ciço” pra cá, “Cicim” pra lá que num acabava mais!
A mulher já barriguda de mais um “cumedozim de rapadura” chegou pra ele e perguntou, mode como quem num quer nada:
- Ô Zé, cumé mermo o nome qui tu qué dá pru nosso minino? Tu falô mas já misquici.
— Ôxente, Muié! Vai ser “Dion Quenedi”, aquele prisidente americano virado na gota! E tem mais: vamos dar ele de afilhado. O pade dixe que vai ser mêi dificil...o hôme lá é mêi ocupado.
- Vixe! Tu tem cada ideia! Êita!